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sexta-feira, 17 de maio de 2013

CAP 2 parte 3


                Acordei na minha cama.
                - Ah não...aquilo não foi um sonho. Eu tenho certeza do que vi e estava bem diferente do mundo irreal.
                Acordei a comecei a olhar em volta.
                Estava mesmo em casa.
                E não se parecia nada com sonho.
                É. Eu acho que estava ficando meio louca com essas coisas.
                Meu celular vibrou.
                - Jenny? –era a voz da Tatty desesperada.
                - Ei, isso não aconteceu só comigo vai? Estávamos juntas, na escola, tudo foi real! Thaís morreu, o Minho e Tiffany se enfrentaram e...
                - Calma, Jenny. Foi real. Realmente aconteceu.
                - Mas...por que eu acordei na minha cama como se fosse tudo um sonho?
                - Eu não sei. Mas tem algo que eu sei. E a gente precisa fazer isso agora.
                - O que? – perguntei meio assustada, pois sua voz estava realmente estranha e ofegante.
                - Me encontra às 14:00 horas. Sabe aquele prédio abandonado? – sua voz falhou um pouco.
                - Ei, o que está pensando em fazer?
                - Calma...eu sei que é loucura...eu...ai, nem sei mais o que estou fazendo, mas eu vi que só assim nós conseguimos sair dessa coisa.
                - Como?
                - Vem, e verá. Acho que vai sentir a certeza também. Leve sua camisola branca.
                - Por que?
                - Jenny, não faça perguntas! Estamos em emergência! Temos menos tempo do que pensamos ter! Um lugar depende de nós! Depende muito menina!
                Do que ela estava falando. Eu acho que a Tatty enlouqueceu.
                Mesmo assim peguei a camisola. Eu estava começando a ficar com medo dela. Acho que esses sonhos mexeram com o psicológico dela.
                Eu precisava ajudar a Tatty.
                - Ok, eu vou. – eu disse.
                - Te espero lá, não se atrase. – ela disse rápido.
                Desliguei o telefone.
                Olhei no relógio eram 13:58.
                - Ela está louca? Faltam dois minutos!
                Então, algo me pediu pra ter pressa mesmo de verdade.
                Meu corpo começou a agir rápido.
                Eu comecei a entrar em desespero.
                Sai de casa com a camisola na mão.
                Andava rápido...
                O ar começou a ficar pesado...senti que estava sendo perseguida.
                Senti uma sensação de morte, e eu precisava escapar.
                Comecei a correr feito foguete.
                Tatty estava correndo na entrada do prédio.
                - Ei!  - gritei.
                Ela não olhou para trás.
                Corri mais rápido para tentar alcança-la.
                Começamos a subir as escadas rapidamente.
                Minhas pernas estavam doendo muito.
                Mas eu sentia que o tempo era curto.
                Então me veio uma ideia na cabeça, e por mais que fosse loucura, eu sabia que era a coisa certa a fazer.
                - Tatty, vamos fazer isso mesmo?!  - perguntei gritando enquanto subíamos.
                - É a única maneira rápida. – ela disse.
                Nunca em sã consciência faria isso...
                Meu coração acelerava cada vez mais.
                Tatty foi tirando a roupa no caminho e colocando a camisola.
                Fiz o mesmo.
                Corremos ainda mais rápido quando chegamos no último andar.
                Fomos até a área lá em cima.
                Olhamos uma para outra.
                - Pronta? – ela perguntou.
                - Sim. Que assim seja.
                Demos as mãos e pulamos do prédio.
                Foi uma sensação horrível.
                Senti o chão nas costas.
                E não era asfalto.
                Abri os olhos.
                O céu era num tom alaranjado. Tinha muitas árvores de folhas de outono.
                O chão estava cheio daquelas folhas.
                Tatty estava do meu lado. Ela sorriu.
                O ar era diferente. Era bem familiar, mas não tinha nada a ver com o nosso mundo.
                Estávamos em outro mundo. Tinha certeza.
                - Bem vindas à EXO Planet. – ouvi uma voz grave.

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